quarta-feira, 1 de julho de 2015

Esquerda e Capitalismo

    Em todos esses anos de vida universitária, sempre que vejo um esquerdista falar do capitalismo, ele faz isso citando o Deus Karl Marx, logo ele que apenas alcunhou o capitalismo como sistema político mais perverso que já existiu na face da terra. (Não vou aqui citar quantas milhões de vidas foram ceifadas por regimes socialistas/comunistas) Intelectuais de esquerda vivem repetindo as orações que aprenderam por simbiose através de falsos professores, poucos são os esquerdistas que realmente leram algum escrito do grande Deus Karl Marx, é muito mais fácil repetir mantras do que sentar a bunda na cadeira e estudar, ou visitar a biblioteca e conhecer outros autores que não são indicados pelo seu professor socialista que veste uma camisa de Che e usa um Iphone que foi produzido por crianças exploradas em uma fábrica da China.

A oração: O capitalismo é perverso e se resume exclusivamente ao acúmulo de capital tendo como base a exploração da mão de obra do proletário.

    Essa é uma frase repetida exaustivamente por simpatizantes do socialismo/comunismo, se você estuda em uma Universidade pública, certamente já ouviu isso. Sentença essa que tem como base o pensamento de um defensor do proletariado que nunca precisou pegar em uma enxada, pois era sustentado por seu amigo burguês. Citar o sagrado Karl Marx para falar do capitalismo é mesma coisa que usar um discurso de Margaret Thatcher para explicar o socialismo. 


    Meu ponto é: Universitários esquerdistas e simpatizantes, eu sei que seu professor de humanas só lhe apresenta estudiosos de esquerda e a bibliografia que é utilizada por esses ''professores'' tem uma finalidade mais doutrinadora do que uma real busca pelo conhecimento, conhecimento esse que deveria ser transmitido mostrando os dois lados da história, e não somente o que o divino Karl Marx escreveu. Esse pequeno texto escrito por mim, um universitário que não suporta mais ouvir falácias repetidas em DCEs, redes sociais e por idiotas úteis que se outorgam o título de salvador dos fracos e oprmidos tem como finalidade te apresentar uma outra visão do capitalismo, um outro ponto de vista desse sistema.
    Vamos começar apresentando um dos mais reconhecidos autores liberais que esse planeta já teve, apresento a você esquerdista. O economista e filósofo Ludwig Von Mises, deixarei por sua conta, e caso se interesse, pesquisar sobre a vida e a obra desse senhor.

    
    Assim como Marx, os escritos de Ludwig influenciaram diversas gerações de estudantes e políticos liberais ao redor do mundo. O manifesto do partido comunista é para alguns esquerdistas e simpatizantes um livro sagrado, te proponho um desafio nesse momento. Pegue a ementa de alguma disciplina do curso de humanas, e tenho certeza absoluta que o manifesto escrito por Marx estará nas referências bibliográficas.

    Minhas perguntas são: Se a Universidade é um espaço onde as ideias devem ser debatidas, onde estão os autores que defendem o capitalismo? Os estudantes não deveriam ter acesso a pontos de vista diferentes? Finalizo esse meu texto, propondo um outro desafio, vamos ler a outra parte da história?

    Assim como Marx tem o manifesto como uma de suas obras mais importantes, perdendo espaço apenas para O Capital. Os liberais tem um livro que foi escrito por Ludwig Von Mises que aborda de maneira clara e com uma linguagem simples alguns conceitos sobre o capitalismo, socialismo e outros temas. Não se assuste caro leitor esquerdista, o livro é pequeno e está disponibilizado de forma gratuita nessa internet capitalista e opressora. O livro tem pouco mais de 100 páginas e Ludwig explicita em seis capítulos suas opiniões. Após a leitura desse livro, tenho certeza que você não será mais o mesmo estudante e quem sabe será mais questionador quanto a bibliografia que é empurrada goela abaixo pelo seu doutrinador, desculpa, quis dizer professor.


As seis lições - Download

domingo, 12 de abril de 2015

A voz do contra.




     A política vive um momento delicado no Brasil, as redes sociais estão repletas de pessoas expondo seus pensamentos a respeito do (des)governo. Um fato que eu tenho observado é que os simpatizantes do governo passaram tanto tempo sendo a única voz que falava que eles não estão acostumados a debater ideias, preferem debater pessoas ou usar a tática de generalizar o indivíduo, associa-lo á um determinado grupo para que dessa forma o debate seja evitado

-Sou contra as cotas racias da forma que foi implantada no Brasil!
-Sai pra lá seu coxinha elitista, seu fascista!

     E o debate de ideias que seria essencial para que pudessemos avançar em alguns temas polêmicos acaba nunca acontecendo. Nas universidade públicas, esse debate quase nunca acontece, o que temos é um falso debate que geralmente é promovido por DCEs aliados com ideologias que convidam apenas seus companheiros e camaradas. E se por acaso um indivíduo questiona a respeito de algo ele passa a ser visto como um inimigo. Esses movimentos sociais da esquerda vivem outorgando o direito de representação popular, defendem a libedade de expressão, porém a única liberdade que eles defendem de verdade é a dos seus semelhantes. 

     Como um curioso observador, percebo que essa hegemonia de pensamento está sendo vencida pela informação que foi facilitada pela internet e o acesso quase que instantâneo á novas informações. As pessoas estão debatendo sobre o goveno no ônibus, na fila do banco, na feira e até mesmo as universidades públicas que era um reduto até então intocável desses falsos moralistas já ensaiam um tipo de reação ideológica. Temos alguns movimentos estudantis que surgiram no Brasil principalmente após as últimas eleições que estão atraindo estudantes para conhecerem uma outra visão política. Eu particulamente acredito que o avanço real só surge com um debate justo, uma troca de ideias e não um embate de ofensas e generalizações.

Vamos debater? Deixa sua opinião nos comentários.
:)